Minha profissão...

29 de junho de 2011

Almondegas Agri-Doce com Ananás

Ora viva!
Preciso limpar o congelador do meu frigorifico pelo que estou a tentar retirar de lá a comidinha que guardei. Tinha por lá umas almondegas esquecidas que tinham que desaparecer. Lembrei daquele prato Chinês que eu até gosto mas que evito comer... Porco agri-doce. Por ter já congeladas as almondegas lembrei-me de faze-las deste modo... Almondegas Agridoce! Eis como ficaram. Acompanhei-as de esparguete, apenas cozido com água e sal e uma boa salada de alface, rucula, pimentos vermelhos e ananás.

Almondegas Agri-Doce com Ananás
Ingredientes:
Almondegas q.b. (para 2 pessoas)
1/2 lata tomate concentrado
1 pacote de molho Agri-Doce com ananás (marca Knorr)
1 lata pequena de ananás
2 cebolas
azeite q.b.
água q.b.
1 caldo knorr natura de legumes

Num tacho coloca-se as cebolas finas em rodelas com azeite e vai ao lume até murcharem. Em seguida junta-se o tomate picado e mexe-se bem. Entretanto e uma vez que as almodegas estavam descongeladas é necessário passa-las novamente por farinha e dar-lhe mais uma vez a forma de almondega. Assim que uma parte do tomate estiver reduzido a metade junta-se as almondegas e mexe-se bem. É preciso mexer com cuidado e frequência pois pega-se com muita facilidade. Junta-se água q.b. e deixa-se cozinhar. Em seguida acrescenta-se o molho knorr agri-doce e o ananás cortado em pedaços pequenos. Acrescenta-se mais um pouco de água. Tempera-se com piri-piri, sal (muito pouco) e pimenta. Quando cozinhadas o molho fica mais espesso e garanto que ficam doces e salgadas ao mesmo tempo. Coisa do outro mundo.

27 de junho de 2011

A minha hortinha e do meu pai!

Ora vejam que linda está a minha hortinha... bem, que se esfolou mesmo foi o meu pai, mas eu ajudei também e por isso eu chamo de minha!
Ora bem, aqui temos tomateiros, pimenteiros, cebolinhas, couve lombarda, couve bruxelas, rúcula, alface e coentros. Foi plantado também um feijão grande (maior mesmo que as feijocas) e que eu trouxe de Viena, Austria, quando lá estive em formação. Isto deste lado porque do outro lado das videiras temos mais horta mas desta vez foi lá plantado pimentos pequenos e espanhois (o nome deles não me lembro, mas sabem bem quando são fritos e temperados com sal grosso. Quando crescem um pouco mais tornam-se deveras muito picantes e até lagrimas fazem). Estes pimentos trazem-me lembranças do meu avô que quando comia um bastante picante as lagrimas escorriam-lhe pela cara e ele negava sempre dizendo que estava quase bom e comia pão seco para ver se deixava de sentir o picante.

E aqui está o meu Luka, o guardião da horta. Quando lá consegue entrar e ver fazer as covinhas e retirar tudo de lá... e segundo ele mesmo, é só para ajudar!
Mas está lindo, não?!?

22 de junho de 2011

Torta de Laranja com recheio de laranja amarga com amendoa picada

Acreditem ou não mas foi a minha primeira torta. Nunca tinha feito uma e até que ficou bem direitinha, apesar de se chamar torta, não?!
Torta de Laranja com recheio de doce laranja amarga e amendoa
Ingredientes:
8 ovos
300 g açúcar
150 g farinha
2 copos de sumo de laranja natural
2 limões (raspa grossa)
1 colher chá fermento Royal
Doce laranja amarga (marca Pingo Doce)
Amendoa lascada q.b.

Num recipiente fundo começa-se por separar as gemas das claras e com uma pitada de sal, para ajudar a levantar as claras, bate-se até ficar em castelo.
Noutro recipiente bate-se as gemas com o açúcar até ficar um creme branco e fofinho. Acrescenta-se o sumo e a raspa grossa dos 2 limões. Bate-se por mais uns minutos e até ficar tudo misturado. Adiciona-se alternadamente a farinha com o fermento já incluído (peneirada primeiro) com as claras até estarem estes ingredientes gastos. Reserva-se.
Entretanto forra-se um tabuleiro com manteiga sobre a qual se irá colocar uma folha de papel manteiga. Volta-se a forrar com manteiga e com farinha. Retira-se o excesso.
Coloca-se a massa do bolo por cima e leva-se ao forno médio até cozer. Faz-se o teste do palito e se estiver cozida retira-se de imediato e coloca-se sobre um paninho limpo e salpicado com açúcar. Com muito cuidado ( e esta foi a parte mais engraçada) coloca-se o doce de laranja e as amendoas lascadas e enrola-se a torta com muito jeitinho e cuidado. Ficou assim...

Aqui está uma pequena amostra da nossa produção de ginjas. Nunca pensei que era tão chato apanhá-las mas eram boas e bastante saborosas. Estou a pensar fazer um doce de ginja. Depois digo como correu.

7 de junho de 2011

Almondegas à Caça

Almondegas à Caça
Na verdade de caça pouco deve ter. O nome vem do facto de eu ter comprado um pacotinho de molho à caça, marca continente e como tinha já feito e congelado almondegas, porque não fazer com este molho? Ficou assim e estavam saborosas.

Ingredientes:
Almondegas q.b. (feitas como já mencionei por 2 vezes, simples e boas para aproveitar restos de carne e que tinha congelado)
1 colher sobremesa de mostarda Dijon
1 pacote molho caça (marca continente)
200 ml água fria
4 tiras de presunto
1 cálice vinho porto
1 caldo Legumes knorr Natura
2 colheres sopa de Becel cozinha

Num wok coloca-se a becel para derreter. Em seguida adiciona-se o caldo legumes e mexe-se. Colocam-se as almondegas para fritar. Quando começam a ficar douradinha acrescenta-se o vinho do porto e a mostarda. Deixa-se espessar um pouco. Entretanto prepara-se o molho com 200 ml da água que vão ser adicionados ás almondegas. Deixa-se cozinhar mais um pouco. O molho vai reduzir um pouco e tornar-se mais espesso. Quando achar que as almondegas estão quase prontas deita-se as tiras de presunto. Cozinha por 1 a 2 minutos mais. Servi com um arroz branco simples.

6 de junho de 2011

Feijoca com Ovos Escalfados

Nunca tiveram daqueles dias em que nada apetece e que sem querer se deparam com uma mercearia a vender feijão (feijoca porque era bem grande e penso que se chama assim) seco? Pois eu tive numa dessas mercearias e claro que não resisti a comprar. Lembrei-me então de usar essa feijoca em lugar de ervilhas e fazer ervilhas escalfadas com ovos, só que em vez de ervilhas usei as ditas feijocas. Fico uma delicia.
Feijoca com Ovos Escalfados
Ingredientes:
250 g de feijoca seca (que esteve 24 horas a demolhar, em diversas águas)
1/2 chouriço caseiro
6 folhas (as mais verdes de couve lombarda) cortadas em tirinhas e escaldadas
1 nabo
1 batata média
1 cenoura grande
1 cebola
1 colher sopa massa de pimentão
sal, pimenta, salsa, azeite q.b.
4 ovos (para 2 pessoas)

Numa panela de pressão coloca-se a feijoca para cozer com água e um pouco de sal. Quando cozida retira-se a feijoca imediatamente para não cozer em demasia.
Num tacho leva-se a cebola picada com o azeite alourar. De seguida junta-se a cenoura as rodelas, as batatas cortadas aos cubinhos pequeninos e o nabo (também cortado aos pedacinhos pequenos). Deixa-se cozinhar um pouco nos seus próprios liquidos, adicionando água quando for preciso. Junta-se as tirinhas de couve escaldada. Mexe-se bem e deixa-se cozinhar por mais uns 5 minutos. Acrescenta-se o chouriço em rodelas, caldo legumes natura e a massa de pimentão. Adiciona-se sal, pimenta e salsa e mais água se for preciso. Quando estiver quase cozidos os legumes junta-se os ovos, um a um, em sitios diferentes do tacho para que não fiquem juntos. Deixa-se cozinhar os ovos sem mexer muito para não se desmancharem.
Garanto que ficam bem saboroso este forma de usar feijão, que é uma excelente fonte de proteinas, em vez de ervilhas.

5 de junho de 2011

Estadia em Oman, Muscate

Tenho andado ausente mas porque estive em trabalho em Muscate. Nunca tinha lá estado e apesar da dificultade que foi esta minha reunião de trabalho, que durou 5 dias, ainda tive tempo para vos mostra um pouco de lá. O mar Indico... que estava com uma temperatura de 28º e muito calmo. Os locais não devem ser muito fans de nadarem ou estarem nas praias. Talves seja devido a cultura mas a água era bem quentinha. A comida era excelente, o hotel um espectáculo e claro, apesar de só ter um tempinho para conhecer a cidade, fiquei a saber estão preservados os fortes portugueses e que é fácil ver quanto esta cultura influenciou os portugueses quando estiveram em Oman.
Mar Indico (que banha Oman)

Tirinha de amendoa com chocolate (docaria de Muscat)

Hotel Hyatt Muscate

Vista (de corrida) de Muscate



Mercado "Sukre"

Vista do interior do Hotel Hyatt

Meu quarto, na estadia em Muscate

Peixinhos da Horta

Vejamos... não gosto nada de feijão verde. Bom não gosto do sabor dele nem a textura na boca quando cozido apenas. Adoro ir à horta do meu pai e comer cru uma mão cheia dele. Mas desde que provei peixinhos da horta na minha mãe que adoro peixinhos da horta...  Fiz então peixinhos da horta para mim e para o meu melguinha que é fanático por este tipo de prato.
Depois de ter comprado menos caro o feijão verde no Lidly, resolvi que iria fazer peixinhos da horta. A minha mãe, claro disse-me como poderia fazer. Os telemóveis dão muito jeito quando temos 100 km de distancia entre as duas.
Peixinhos da Horta
Ingredientes:
Feijão verde q.b.
4 colheres de sopa cheias de farinha
2 ovos
sal, pimenta e piri-piri q.b.
1/2 cerveja green

Cortam-se os pés do feijão verde e lavam-se muito bem em água corrente. Os que comprei eram bem grande e muito tenrinhos. Em seguida colocam-se num tachinho com água e sal a ferver ao lume. Quando cozidos e não muito. Convem ficarem medianamente cozidos porque se ficam muito desfazem-se e perdem a hipotese de serem envolvidos. Escorrem-se bem depois de passados por água fria.
Entretanto numa tigela faz-se a "papa" começando por colocar a farinha, os ovos, sal, pimenta e piri-piri. Mexe-se bem. O aspecto é semelhante a uma bola de farinha. Eu usei a varinha manual e ficou quase toda cheia desta "papa". Para desgrudar vai-se adicionando aos poucos a cerveja mexendo com cuidado. A ideia é ficar uma "papa" tipo massa de bolo. Espessa e sem grumos. Em seguida passa-se cada metade de feijão verde cozido por esta massa, que irá ficar grudada no feijão verde. Numa frigideira frita-se em óleo fresco cada uma destas metades, de um lado e de outro. O óleo vai desaparecendo com as frituras pelo que deverá indo ser adicionado sempre que tal acontecer. A espuma aparece quando se começa a fritar mas para reduzir deverá ser diminuido a intensidade do fogo.O resultado foi este e estavam de tal maneira saborosas que pouco ficou... enfim, lá terei que pensar no que fazer para amanhã. Acompanhei com uma saladinha de alface verde, alface roxa, rucula, laranja aos cubinhos e banana temperada com óleo de girassol, sal e vinagre bálsamico. 

1 de junho de 2011

Fim de Semana no Alqueva

Desaparecida??? Sim... um pouco! A razão é trabalho e pouca vontade para ocupar os meus tempos livros a escrever. Optei por me divertir um pouco. Como tal escolhi a Casa Saramago, em Reguengos, Alentejo.
Pela primeira vez usei o chamado turismo rural e digo-vos... ADOREI! Tinhamos um programa feito para dois dias e apesar do calor que já se fazia sentir, foi de tal modo intenso que aconselho mesmo a quem queira, a fazer este tipo de turismo. Ficamos na Casa de Saramago... uma aventura para a descobrir. Foi fácil chegar a Reguengos... a final é só seguir as tabuletas mas dar com esta casa... ai sim! Uma aventura. Por mais que eu pergunta-se a resposta era... é já ali. E o ali eram cerca de 14 km. Mas garanto-vos que ri muito e que foi divertido. Andei por estradas de terra, zonas que nunca imaginei existirem e as pessoas a quem perguntava estavam sempre bem disposta e prontas a ajudar, embora a distancia que diziam era bem diferente daquela que tive que fazer.
Chegamos já tarde mas aquela piscina que esta Casa tinha desafiava-nos contudo deixamos para sábado. O pequeno almoço foi bem alentejano e muito bom. Requeijão com marmelada e doce de tomate acompanhado com pão alentejano e um café forte. Uma delicia.
Passamos a manhã a visistar Reguegos de Monsaraz. Uma pequena aldeira dentro de uma muralha de pedra e com vista para o Lago de Alqueva. Foram várias as fotografias de casinhas de pedra e de vistas da planice Alentejana que tirei.
Almoço farto mas não muito Alentejano... Bacalhau no Forno. Este não gostei lá muito mas já a sobremesa adorei. O restaurante (Lagar Sem Fim) é muito bonito. Restaurado de um lagar azeite antigo e aproveitado para restaurante.
Seguiu-se uma rápida visita a uma adega CARMIM. A explicação ficou ao cargo de um estagiário mas já muito competente na sua tarefa. Ficou aprovadissimo por nós. Para quase terminar o dia, faltava o passeio de barco pelo lago Alqueveda. Foi feito no chamado barco Sem Fim em que o Donald patinho, recebeu-nos e acompanhou-nos na viagem de 2 horas, com direito a uma bucha alentejana de pão, queijo, chouriço e bebidas. Com o dia a acabar, o regresso foi bem mais calmo até à Casa Saramago... domingo, era o dia de regresso pelo que convinha descansar bastante. Ainda deu para visitar e comprar loiça alentejana na região de São Pedro Corval, onde quase porta sim porta sim, se encontrava casinhas de artesanato. Lindas!! E pronto, de modo geral foi assim que passei um fim de semana. Mas mais irei passar e mais irei contar.
O cozinhar também anda a ser feito mas ando mais numa de sopas. Razão? Bem preciso de perder uns quilinhos ou estou feita para o Verão.
Reguengo de Mosaraz


Casa Saramago

Reguengos Monsaraz

Comandante Barco Sem Fim

Restaurante Lagar Sem Fim

Restaurante Lagar Sem Fim

Cooperativa Carmim


Barco Sem Fim

Lagoa do Alqueva

Lagoa do Alqueva
Reguengos de Monsaraz

Sopa Feijão Catarino com Esparguete e Alho Francês

Como tinha dito... ando agora numa de sopinhas e bem completas. Uma sopinha destas não há barriga para mais nada.  ;-)
Sopa Feijão Catarino com Esparguete e Alho Francês
Ingredientes:
250 g feijão Catarino demolhado
1 nabo
1 cebola
2 cenouras
1 cebola
1 batata pequena
2 alhos francês
sal q.b.
esparguete q.b.
azeite q.b.

Na panela de pressão coze-se o feijão por mais ou menos 25 minutos, com água, sal e uma cebola. Quando cozido divide-se uma pequena parte para ser reservada para ir inteiro para a sopa.
Numa panela coloca-se água suficiente para ferver. Junta-se as cenouras em rodelas, o nabo aos cubos, a batata e leva-se ao lume até cozinhar. Junta-se o feijão e a água da sua cozedura.
Quando estiver bem cozidas e com auxilio da varinha mágica desfaz-se em puré os legumes. Retifica-se o sal. Pode ser que precise de mais um pouco. Leva-se novamente ao lume para ferver. Entretanto acrescenta-se os alhos franceses cortados em rodelas, a salsa, o esparguete cortado com cerca de 5 cm e o feijão que foi reservado. Deixa-se cozinhar até a sopa espessa. Deita-se quase no fim mesmo um fio de azeite e ferve por mais 3 minutos. E pronto... uma sopinha forte e que substitui bem uma refeição.